DEBATE

quinta, 28 de julho de 2016

Governo propõe nova diretriz para as negociações de Baixo Iguaçu

Diante de vários imes criados pelas partes envolvidas, o Governo do Estado propôs um recadastramento de todos os proprietários de áreas que serão atingidas pela construção da usina Baixo Iguaçu, no Sudoeste do Paraná. O propósito é levantar se as famílias afetadas querem ser indenizadas, e continuar na terra remanescente; se gostariam de receber indenização total, e deixar o local onde vivem atualmente; ou se preferem trocar a área atual por um novo reassentamento.

“Esse levantamento é fundamental para sabermos o desejo das famílias atingidas. Sem ele não chegaremos a um entendimento. São as famílias que devem dizer qual o real interesse delas. A partir disso, será possível buscar as soluções para cada caso”, destacou o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, durante reunião nesta quarta-feira (27/07), em Curitiba, com integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e executivos da Neoenergia, empresa responsável pela obra da hidrelétrica.

COLABORAÇÃO - Rossoni determinou a criação de um grupo de trabalho formado por funcionários da Copel, que vai representar o governo no processo, da Neoenergia e dos proprietários de terras atingidas pela construção da usina para a elaboração de um termo de compromisso que balize as negociações.

O chefe da Casa Civil também exigiu que a empresa que realiza a obra apresente, com a máxima urgência, novas opções de áreas de terras agricultáveis para reassentamento de produtores que desejem deixar suas propriedades.

A construção da hidrelétrica envolverá diretamente os municípios de Capanema, Capitão Leônidas Marques, Realeza, Planalto e Nova Prata do Iguaçu.
Fonte: AEN/PR/G1

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